Você sabe quais são os canais de cobrança mais eficientes? Cada cliente tem seu perfil de inadimplente, e cada fase da régua de cobrança exige uma abordagem específica. Por isso, os métodos de cobrança disponíveis devem ser analisados com atenção.
Mais do que saber quais são as opções — como WhatsApp, telefone, carta, e-mail, cobrança judicial, entre outros — é essencial entender como, quando e com quem utilizar. Também é preciso adaptar a linguagem para esses canais, além de respeitar os limites legais e usar a abordagem certa em cada momento.
Neste conteúdo, vamos apresentar os métodos de cobrança que mais recomendamos e trazer dicas para aplicar esses canais com mais estratégia. Boa leitura!
1. Cobrança via WhatsApp
Um dos canais mais populares atualmente é o WhatsApp. Ele se destaca pela agilidade, baixo custo e tom mais informal que oferece para contatar o cliente.
A cobrança por WhatsApp é ideal para enviar lembretes próximos ao vencimento, confirmar recebimento de boletos e até mesmo iniciar uma conversa sobre renegociação.
Mas vale lembrar: a comunicação precisa ser feita com respeito e bom senso. Enviar mensagens fora do horário comercial ou ser insistente pode ter o efeito contrário. Você não quer que seu contato seja bloqueado ou arquivado, certo? Então sempre use mensagens curtas e objetivas.
Não se esqueça de garantir que o número seja realmente do devedor, para não compartilhar dados sigilosos, e de obter a permissão para uso dos dados do cliente, seguindo as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) na cobrança.
2. Cobrança judicial
Quando todas as tentativas amigáveis de renegociar dívidas se esgotam, entra em cena a cobrança judicial, feita através de intimações e advogados. Ela é recomendada para dívidas mais altas ou inadimplências recorrentes, quando já houve várias tentativas de acordo e nenhum retorno.
Mas atenção: é fundamental reunir todos os registros dos contatos anteriores e agir dentro dos limites legais.
3. E-mail
O e-mail é outro canal que continua sendo muito utilizado na recuperação de créditos, principalmente por oferecer um maior volume de cobranças em menos tempo.
Com um tom de cobrança formal, o e-mail é indicado para enviar boletos, detalhar a dívida, propor negociações ou formalizar acordos.
A cobrança por e-mail deve ter um assunto claro, um texto direto e cordial, com informações precisas e links úteis. Evite mensagens longas, genéricas ou automáticas demais. O ideal é que o e-mail de cobrança tenha um toque humano, com uma abordagem profissional e personalizada.
Recomendamos combinar o e-mail com outros métodos de cobrança, já que há chances de a mensagem cair no spam ou simplesmente passar despercebida.
4. Cobrança por SMS
O envio de mensagens por SMS é um método de cobrança antigo, mas que continua sendo muito eficiente, principalmente quando se trata de lembretes objetivos ou divulgar campanhas de renegociação de dívidas.
Por ser um canal rápido e com alta taxa de leitura, a cobrança por SMS é ideal para notificar vencimentos ou pequenos atrasos. Uma simples mensagem com link para o boleto ou código do boleto alguns dias antes do vencimento pode resolver a pendência.
Mas, por ser mais limitado, o SMS deve ser usado apenas para comunicações mais diretas, que não exigem o retorno do cliente e sem espaço para negociações mais complexas.
Você pode até usar a inteligência artificial como assistente de cobrança para criar mensagens personalizadas e mais profissionais.
5. Carta de cobrança
Mesmo com a era digital e o e-mail chegando para assumir seu lugar, a carta de cobrança ainda é útil em muitos casos. Ela transmite a formalidade e seriedade que muitos métodos de cobrança não conseguem.
Também é melhor recebida por clientes mais tradicionais ou em cobranças B2B. Além disso, pode ser uma alternativa quando os meios digitais não funcionam ou não geram retorno.
A linguagem deve ser respeitosa e objetiva, detalhando os dados da cobrança, formas de quitação e canais para contato.
Para aumentar as chances de uma cobrança bem-sucedida, você também pode enviar a segunda via do boleto com valor atualizado e uma nova data de vencimento, com um prazo que considere o tempo de envio até chegar às mãos do cliente.
6. Cobrança telefônica
Ao contrário do que muitos pensam, o telefone ainda tem seu lugar de destaque na régua de cobrança.
A cobrança por ligação pode gerar mais proximidade, ajudar a transmitir empatia e a esclarecer dúvidas em tempo real. Também é um ótimo canal para entender o motivo da inadimplência e sugerir soluções.
Porém, como qualquer outro método de cobrança, requer cuidados:
- respeite os horários de contato;
- evite ligações em excesso;
- garanta que o contato seja feito com o titular da dívida;
- seja respeitoso.
7. Cobrança via protesto
Outra alternativa mais formal é o protesto em cartório. Essa medida deve ser usada com cautela, pois coloca o nome do devedor em negativação e pode afetar o relacionamento com o cliente.
No entanto, quando bem conduzido, o protesto pode acelerar o pagamento, especialmente se o inadimplente deseja evitar a restrição de crédito.
Antes de chegar a esse ponto, é recomendável avisar o cliente com antecedência dos riscos que ele corre e oferecer meios de regularizar a dívida de forma amigável.
8. Cobrança terceirizada
Apesar de não ser necessariamente um canal de cobrança, não podemos deixar de falar dos escritórios de cobrança, que atuam como uma ponte entre sua empresa e o inadimplente.
Essa estratégia é interessante para empresas que não conseguem investir em uma equipe interna de cobrança ou preferem terceirizar esse serviço para aumentar a taxa de recuperação.
Assim, é possível contar com profissionais que já dominam os melhores métodos de cobrança, gatilhos mentais e estratégias, sempre respeitando o Código do Consumidor e a LGPD, e abordando o cliente adequadamente.
Na Comax, acreditamos que uma cobrança eficaz vai muito além de enviar boletos ou fazer ligações. Cada cliente tem um perfil, e cada dívida tem seu momento — por isso, atuamos com inteligência e estratégia!
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(Imagem: divulgação)
